terça-feira, 23 de julho de 2013

Seja rico e feliz


O maior problema que o Homem enfrenta é…

…no caso do Homem com “h” de caps lock desativo, a disfunção eréctil. No caso do Homem com “h” de caps lock ativo a falta de dinheiro.

Inspirado pelo mote “seja empreendedor”, decidi resolver o problema dos Homens com H caps Lock ativo. (antes que alguma associação de vitimas de disfunção eréctil me decida atazanar, esclareço que ao referir-me ao Homem com h caps lock desativo falo exclusivamente do sexo masculino, e ao referir-me ao Homem com caps lock ativo ao conjunto sexo feminino/sexo masculino, que formam o Ser Humano a que vulgarmente chamamos o Homem. (Tipo…”o Homem e a Terra”, a “Evolução do Homem”, coisas assim) Não está por isso em causa o grau de masculinidade da vítima de disfunção eréctil, até porque isso é só stress, isso com calma levanta, e está resolvido o problema.))

Passando à resolução do problema real (atenção olheiros do TED X!), vou explicar de modo faseado, em jeito de receita de culinária, que é a única maneira que alguém consegue perceber algo que seja para pôr em prática:

 

Pegue em duas notas de 5 euros (também funciona com dólares, libras, ienes, reais…)

Estenda-as sobre a mesa, assegure-se que não são falsas e estão em perfeitas condições.

A primeira dobre-a de maneira a formar um origami em forma de coelho macho

A segunda dobre-a de maneira a formar um origami em forma de coelho fêmea

Coloque o origami de coelho macho em cima do origami coelho fêmea

Dê-lhes um pouco de espaço, (aproveite para ir regar as plantas, lavar o carro e ir ver a caixa do correio)

Volte cerca de 2 minutos depois

Caso tenha seguido todos os passos, o seu dinheiro ter-se-á multiplicado

Faço o mesmo com o fruto dessa multiplicação

 

E agora seja feliz de uma vez por todas.

Gaste-o bem gasto, que o Coelhão, agora, até agradece!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O amor entre

Tomates de cão e cumeeira de casota
Cinco dedos e o bruto fechar de uma porta
Lady Gaga e sua indumentária janota
O encalhado e sua cêpa torta

O poeta e sua overdose de ócio
O vaidoso e o seu reflexo
As finanças e o seu bom negócio
Um gato e o seu próprio sexo

O comenta-tudo e o cinema
...
...
A preguiça e o final deste poema
.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Crise

Crise Crise Crise  Crise Crise Crise  Crise Crise Crise!
Crise Crise Crise Crise Crise Crise Crise Crise Crise!
Oh diacho de crise, Jesus Crise!
Quem tem culpa?...Quem tem?
...
...
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,,,
---
Os chupistas caralho!!
Era apanhar os chupistas e "ratxá-los cuma tocos!"
Mas se assim fosse os chupistas ficariam divididos em dois e havia o dobro dos chupistas!
Por isso era queimá-los!
(O problema é que o chupista é ignífugo!)
Problema maior é que é preciso identificar o chupista, porque ele confunde-se muito com o não chupista.
 Assim sendo, põe-se a questão: Como identificar o chupista?
O chupista é feito da mesma matéria que as bruxas, por isso há um modo inequívoco de descobrir o chupista.
O chupista bóia! Por isso se desconfia que o sujeito que se encontra diante de si é chupista, arranje maneira de o levar até perto de um rio, uma pecina, um lago, um ribeiro, uma pecina insuflavel, um charco fundo, um lago, o mar, um rio que não seja o que já referi, uma poça e empurre-o...

Se ele boiar é chupista...
Ou uma bruxa disfarçada de chupista

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Caro Amigo

Foi a Vergonha que escreveu este post.

A vergonha impôs-se ao ver que este pobre blogue (como todos os blogues de gente que acha que escreve para caralho mas ao mesmo tempo tem que ser humilde e dizer que o que faz não vale a ponta de um corno, porque em boa verdade até nem vale, e lá estou eu a ser humilde, mais parece uma força invisível que me obriga a escrever aquilo que não quero e é completamente desnecessário, e torna este aparte cada vez menos um aparte e mais um texto dentro de uns parênteses, mas talvez um dia os críticos me aplaudam por ter criado um estilo único de escrita onde os apartes valem mais que o texto em si, e mais uma vez obrigarei o leitor a voltar ao inicio da frase que foi interrompida por este parênteses) era o mais desactualizado na lista de recomendações de um novíssimo e promissor abandonador de um blogue novíssimo e promissor. Os blogues são como pequenos cães fofinhos que se abandonam quando deixam de ser pequeninos e já não são assim tão fofinhos e o cocó se torna muito grande e a paciência para o apanhar diminui consideravelmente e de repente largam pelo e passam a vida a largar-se enquanto dormem e têm sonhos estranhos que os obrigam a fazer sons estranhos que nos levam a deduzir que estão a ter um pesadelo estranho com personagens do Tim Burton à mistura.



Quando criei este blogue era funcionário público. Bom, não era bem isso, era pior. Era estagiário não remunerado na função pública. A necessidade de um blogue neste moldes, tornou-se tão natural como a minha sede…de absinto e cianeto. Por isso compreendo tão bem este novíssimo e promissor abandonador de um novíssimo e promissor blogue. Porque sei que um dia vais estar mais feliz que hoje, e não vais sentir grande necessidade de escrever num blogue, que como sabes não serve para nada, senão distrair-nos um pouco. O que já não é pouco nas circunstâncias em que te encontras. Mas faz atenção amigo, pois a minha compreensão do teu sofrimento não significa que apoie um eventual suicídio teu. Isso passa, vais ver. Demora um bocado mas passa. Entretanto entretém-te. Com coisas e assim.


Quero dar-te um conselho que te vai ajudar muito.


É o seguinte…Quando estiveres a sentir o mais desesperante dos tédios, desses que te apetece partir tudo, faz o seguinte:


“tem calma”

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Não tenho reflectido muito sobre a crise

A Primavera chegou lá fora e eu cá dentro a pós-modernurbanizar 40 hectares de Huambo, Angola.

Ahhh!(suspiro poético) Pudera eu escrever um poema com uma mão enquanto com a outra...

...desenho um resort no Huambo, trauteando em simultâneo as melodias imperfeitas da minha imaginação.
Mas não posso. Ou se posso... não consigo.
Hoje acordei com uma barafunda de palavras aos encontrões na minha cabeça.
Não sei se é da ressaca ou do pó-de-pinheiro.
Talvez aconteça eu ter sido despertado por uma angústia de shakras desalinhados.
Já disse que é Primavera mas desengane-se quem pensa que está sol.
De facto está é um dia choco, mas já me traz felicidade que chegue estar temperatura para andar de T-Shirt.
Dizem-me que estou muito branquinho, e eu respondo que sou assim branquinho.
Esqueci-me de referir que ao acordar me aconteceu uma raridade: não ter vontade de voltar a adormecer, não é por ser depressivo e odiar o mundo em geral e a ti em particular (o que já me aconteceu algumas vezes), mas sim porque sou sempre capaz de dormir mais meia hora.
Talvez aconteça que as coisas estejam a mudar de “vai-se andando” para “estou bem obrigado”.


Talvez é uma palavra bonita.


É que não é talvez... é mesmo.






Maria da Conceição Talvez...






Arquitecta Maria da Conceição de Talvez...






Imagina uma pequena chapa rectangular perfurada com o nome de Arquitecta Maria da Conceição de Talvez, na ombreira de granito de uma porta em madeira pintada a fucsia num edifício do centro histórico de uma cidade que deixo à tua escolha.


Enquanto pensas nisso eu volto ao meu desenho no Huambo.
Preciso de compreender se é um devaneio genial planear um resort em forma de bacanal.
Entretanto dá-me para coçar o braço e que eu saiba não sou alérgio ao pó-de-pinheiro.
Quando era garoto minha professorinha primária mandou seus meninos desenharem o que gostariam de ser aquando grandes. Eu desenhei-me trolha a pintar uma casa em cima de um andaime. É que eu queria ser pintor, mas de casas. Talvez um dia morra e publiquem na minha monografia que isso era prenuncio que o que eu queria era ser arquitecto ao invés de andar de trincha na mão.
Por falar nisso, odeio cumprimentos de mão frouxos, mais parece que estou a agarrar um peixe morto. Apetece-me pegar-lhes na mão e fazer-lhes o mão morta mão morta vai bater aquela porta
Era importante que eu decidisse quantas contracurvas terá a piscina do resort, mas volta a fugir-me a imaginação para a moça do bar de ontem. Eu pareceu-me que ela queria coisa, e pareceu-me, também, que eu não seria sacana ao ponto de não lhe dar.
A beleza disto é que ás vezes iludimo-nos ao ponto de pensar que o amor é grátis.
Tudo nesta vida se paga, seja com moedas, notas, favores, tristezas, ternuras e eu-sei-lá-se-é-os-chineses-ou-o-caralho...


Ahhh!!!!(suspiro poético), mas se eu pudesse fazer três coisas ao mesmo tempo e decidir-me não fazer nada porque está um dia lindo. Ás vezes até respirar chateia.


Mas lá está! Tudo se paga e esses preciosos bocadinhos de ócio são parecidos com a nossa infância quando pedalavamos nas nossas bicicletas e depois largavamos os pés dos pedais e sentiamos o vento da liberdade na cara e ouviamos a subtil música da corrente a deslizar nos carretos.
E a corrente que tantas vezes saia dos carretos!!
O que eu gostava de compreender o motor do meu carro, como compreendia a anatomia e a mecânica perfeita da minha bicicleta!
Era tão fácil para mim voltar a pôr a corrente nos carretos, ou pôr óleo nos travões, ou mudar um pneu ou uma roda da minha bicla.






E agora?






Agora quando o meu carro avaria, pareço uma menina, ligo logo ao papá ou a um tio meu que é mecânico.
Mas o problema desta crise já uma senhora o enunciou a viva voz:






“É que eles ganho dez e elas fóde vinte!!”






E é por isso qu eu não perco muito tempo a refletir sobre as causas da crise.










Se eu tivesse uma prima chamada Vera, chamava-a assim:






Primavera!










Perceberam?


Prima...Vera...


Primavera!!


Perceberam?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Eu queria era falar do sol que tem estado...

Queria tornar público que ontem o Miguel Sousa Tavares me irritou.







Aliás, nos ultimos tempos tem-me irritado bastante, tanto o meu espírito livre como a minha derme que se ressente do tanto que me coço com as coisas que o senhor diz na TV. E era tão bom se ele só se exprimisse pela escrita.Vê-se de longe que o homem está convencido que é inteligente e dono da verdade. Ontem em discussão com o Manuel Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, concluíu com ar de gajo inteligente, que se a esperança média de vida aumenta, então a reforma também pode esperar mais uns anitos. Disse-o com um ar tão vincado e visionário que até me deu pena.






Que grande conclusão...






...de merda.






E porquê? E para quê pergunto eu?


Não será que o que faz sentido é evoluirmos para uma sociedade que trabalha para viver e não o contrário. E de preferencia que o trabalho seja cada vez menos um fardo que nos verga as costas para a velhice. De onde lhe vem esta certeza, esta aparente lógica da batata de que se um gajo vive mais tem que trabalhar mais? Mas porque é que não podemos viver mais e trabalhar menos? É assim tão vergolhoso pensar nisso? É assim tão ingénuo?


Sousa Tavares sabes uma coisa... gosto mais do Agostinho da Silva do que de ti. Tu pensas como uma máquina programada para chegar a conclusões lineares. E... “que diacho!”... quando se vai a ler os teus romances vê-se que até és um gajo sensível. Eu gostei do teu Equador (o livro não a série/novela da TVI, embora até estivesse à espera de pior), gostei ainda mais do “No meu deserto”, mas não gosto de te ver na TV. A tua arrogância sincera e humílde no livro “No meu deserto” emociona-me, ao passo que a tua arrogância vestida de péssimo entrevistador em “Sinais de Fogo” faz-me espécie.






Ora bem, mas este blogue não pretende responder a uma lacuna, a meu ver, desnecessária de se preencher, que é a de tecer a crítica aos críticos. Ainda que grande parte dos críticos merececem crítica. Já se está a ver a boneca russa que isto criaria. E é por isso que também penso que qualquer tipo de avaliação, crítica, ou inspecção são estúpidas e tão eficientes como a sua total inexistencia. Porque eu questiono-me sempre:






E quem é que avalia o trabalho dos avaliadores?


E quem critíca o trabalho dos críticos?


E quem inspecciona os inspectores?






E caso houvesse quem inspecciona os inspectores, quem inspeccionaria os inspectores que inspeccionam os inspectores?






Percebem o que quero dizer. E é por isso que sou contra a inspecção automóvel, contra qualquer modelo de avaliação, e contra qualquer crítica, inclusive esta. E não sou contra a inspecção automóvel apenas por ser um ninho de corrupçõeszinhas e suspeitos piscares de olhos, mas também porque nunca percebo o que o gajo me está a dizer quando vai para debaixo do meu carro. Eu sei lá se ele me está a dizer para travar ou para virar o volante da esquerda para a direita!!


Ao fim de 10 minutos, (outrora mas não mais angustiantes), lá vem o resultado que esperava, porque este mundo está para os espertos e é como lhes digo - sou contra a inspecçao automóvel. Que porra garante a inspecção, se quando de lá saio as estradas estão cheias de buracos que me podem partir a suspensão do carro logo à saída, e só precisar de a compor daqui a um ano, um diazito antes da próxima inspecção? Se bem que posso até fazer um telefonemazito antes e aguentar a suspensão partida até ao próximo ano.






Mas eu queria mesmo era falar do sol que tem estado, até porque não tarda nada ele vai pregar para outra freguesia. Isto de ir apanhar sol cada vez se torna mais pertinente, porque da maneira como ele tem fugido só mesmo correndo atrás dele...ahah!!Perceberam??






Apanhar sol!! Vou apanhar sol!!...


























….tipo como se o sol estivesse a fugir!!














ahahah!!


















...Perceberam?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nem tudo se resolve com birra (a não ser em Espanha, onde birra significa cerveja de pressão = fino)

Passou já tempo suficiente para me dar conta que nem todos os problemas se resolvem fazendo birra. E que o melhor modo de resolver um problema é, antes de mais, verificar se o problema de facto existe. Confesso que à dita birra acabou por se juntar, ou anexar, ou agrupar, ou colar, ou emparelhar, ou engadilhar, ou emparasitar uma manifesta falta de criatividade. Além do mais tive um súbito ataque de autocriticismo que me fez confrontar o “””””trabalho””””” que realizei até ao dia de hoje.







Cheguei à conclusão que era fraco.






Pensei sobre o que então concluíra e reconcluí o seguinte:






Tendo em conta (e a conta é simples, porque zero mais zero é igual a zero...ou menos até...) aquilo que aufiro ao fim do mês por agrupar letras em palavrinhas, e palavrinhas (as vezes até palavrões, que decerto me perdoarão um dia) em frases, frases em parágrafos e parágrafos em posts incompletos, de modo a agradar uma cambada de ocasionais ociosos, onde me incluo como o rei soberano, pelo simples facto de dedicar mais tempo a escrevê-los que vós a lê-los, podia ser pior (e peço desculpa se tiveram que voltar a ler a frase da capo, para perceberem a conclusão que conclui por cima da conclusão de que era fraco o que escrevo).






Mas é isso a única coisa que, ao fim e ao cabo, posso oferecer-vos com total honestidade - uma ligeira perda de tempo.


Acreditem que sabe bem quando alguém me diz que perdeu tempo a ler este blogue. Por uma razão muito simples, e que vem na continuidade do post anterior (sim... porque ainda que este blogue pareça uma orde de cães à solta, visto de muito longe até chega a formar uma matilha) e que passo aqui a explanar...(e peço desculpa se por vezes estes apartes vós quebram o raciocínio e vos obrigam maçadoramente a ter que ler as frases do início, tal como muito provavelmente acontecerá quando acabarem de ler mais este aparte totalmente desnecessário e ao mesmo tempo inútil e sem nenhum interesse vilumbrável desde o ponto de vista em que me encontro)






...quando hoje, que toda a gente tem tanta coisa séria a chupar-lhes o tempo por uma palhinha, desde quintas a cafés de vizinhança, desde negócios com a máfia a civilizações inteiras para destronar selváticamente, perder tempo torna-se o luxo dos luxos do bicho contemporâneo que somos.






E porquê?






































Porque não há.


















































Ou então...


















Porque quando há... é vergolhoso dizer que se tem.






É um luxo demasiado grande para não ser invejado, e por isso mesmo desdenhado.


Sair para a rua com o propósito único de passear o tempo de trela... eis a vida do poeta, do vagabundo, do herdeiro abonado, do marmanjão, do “poeta à solta” (Sr. Mal, obrigado por me aconselhares o visionamento das conversas vádias do Agostinho da Silva, eternamente grato, porque nesse dia, tal como as cobras, também eu renovei a pele). Mas nem todos nos podemos dar ao luxo disso.


E é por isso que se este blogue for um Kit Kat (confesso que o meu preferido é o Lion, mas esse parece não obrigar a uma pausa) em algumas dessas vidas cheias de tudo menos tempo, então é porque ao fim e ao cabo, o que aqui se escreve não é assim tão fraco, ainda que lhe falte muito para ser mais que isso.