quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A arte de fazer olhos de bambi

Fazer olhos de bambi é uma arte antiga praticada por todo o mundo.
Os verdadeiros especialistas são as crianças:
É ver os olhos delas crescerem e piscarem, a voz ganhar a doçura de harpas celestiais, e o seu ar de puto reles transformar-se numa auréola de luz enviada por Deus, justamente no momento em que lhes íamos prendar as bochechinhas com dois bufardos quentinhos.
Isto porque o menino de sua mãe (que não "jaz morto" nem "arrefece" no "plaino abandonado", muito pelo contrário até) decidiu brincar aos artistas contemporâneos nas paredes aborrecidamente brancas do corredor lá de casa, com os seus marcadores novos.

Mas a arte de fazer olhos de Bambi  também é utilizada bastante amiúde (tenho usado esta palavra muito amiúde ultimamente) pelos adultos. É ver essas carinhas ganharem, a pouco e pouco, a expressão de Basset Hound, e dizerem:

Num serviço público:

"Se dependesse de mim!!tsss! Mas não!! Não lhe posso fazer isso...mas olhe... vou-lhe dar uma informação que até nem lhe devia dar...porque quero mesmo ajudá-lo. Eu nem lhe devia dizer isto...fica entre nós...isto é off the record ok?"


Numa relação amorosa:

"Então fófinha!! Disculpami!! Vá lá! Aquilo não significou nada para mim!! Foi um erro...uma fraqueza. Tu sabes que eu só te quero a ti!!...
...vamos casar amor!"


Num tribunal (esta é a mais ficcionada de todas):

"Sabe como é Sr. Juíza...Sr. Meretíssima... estavamos num clima de festa...tinha três amigos a fazer anos ao mesmo tempo, e ainda por cima era o dia da Restauração da Independencia!! E isso é um dia que tem que ser festejado Sr. Juíza... Meritíssima aliás... É que senão estavamos todos para aqui a falar espanhol! E nós sabemos como eles falam alto como o "rais-que-os-parta!!" E depois Portugal já não era assim sossegadinho... E depois é que por aqui não há transportes públicos nem táxis... e não tenho amigos lá para os meus lados...e eu sentia-me bem. Até o Sr. agente estranhou acusar tanto! Até as minis no meu estômago se admiraram do efeito que fizeram...mas o problema foram aqueles shots em memória dos combatentes da Restauração!! Mesmo antes de vir...foi isso... Sr. Juíza...Meritíssma aliás!! Mas eu aprendo com os meus erros...toda a gente me gaba disso... Agora já sei que tenho que ter mais cuidado. Isto nunca me aconteceu antes...mais... nunca mais acontecerá. Nunca mais...
...A Sr. Juíza está muito calada...
...não diz nada?

Digo pois...

...três meses sem conduzir e leva um puxãozinho de orelhas em vez da multa que é para aprender, e não diga que não sai daqui satisfeito!!*"


*Traduzido pelo autor de Linguagem Judícial para Línguagem Corrente.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

ahh? o quê!?

"Ó pá nestas coisas é preciso jogo de cintura pá!!
No mundo do trabalho tens que ter jogo de cintura rapaz!"



Mas que raio de expressão é esta, com que me bombardeiam tão amiúde?



...O que quer isto dizer?...


...Quer isto dizer que quando o patrão se põe com merdas... devemos começar a dançar como a Shakira!??


Será que isso não piora ainda mais a situação?


...jogo de cintura??...

...jogo de cintura?? como assim?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Pronto eu assumo

Finalmente vou assumir perante todos...

Sinto que chegou a hora, e mesmo que nem todos reajam bem...tenho que assumir. Pelo menos sei que já não é o assunto tabu de antigamente. Pelo menos já não me sinto tão excêntrico. Não sou o único no mundo. E vai ser aqui neste blogue e em primeira mão que vou assumir, sem medo que se riam de mim, ou me mandei ir trabalhar...porque eu também mereço ser feliz...porque não é pelas opções amorosas que se deve julgar o valor pessoal e profissional de uma pessoa...porque agora isso até já é abordado em telenovelas, mini-séries, filmes e livros... e não são tão poucos quanto isso... e sinto que não estou só... sinto que não sou o único...que há outras pessoas especiais como eu...pessoas que gostam e querem casar, e também têm direito a isso...
...porque...
...eu...
...
...sou vampirosexual...

PRONTO'S PÁ JÁ DISSE!... eu gosto é de vampirinhas boas...

Anseio conhecer a vampira dos meus sonhos, aquela que me vai entrar a meio da noite pelo quarto a dentro para me fazer um chupão maroto no pescoço, aquele chupão que me vai fazer ficar imortal e irratadiço perante janelas sem cortinas, cebolas, músicas do José Cid e crucifixos...E sonho com o dia em que as pessoas não nos vão olhar de lado quando num jantar romântico quisermos uma garrafa de litro e meio de sangue fresco, a acompanhar o arroz de cabidela do jantar e o sarrabulho doce da sobremesa.

O prazer de ver os outros a fantasiar... e juntar-me à festa.

Do lado esquerdo tenho um funcionário desmotivado, a alegrar as vistínhas com imagens do interior de um carroço novo qualquer. Um Opel Qualquercoisa, que o leva a exclamar: "Olha só para estes interiores! Foda-se parece forrado a pele de piça!! 'Tá muito bom para um Opel."

Do lado direito tenho um outro funcionário desmotivado desprendendo um "Foda-se" irritado, porque no momento exacto em que uma beldade nua e mamalhuda lhe surgia lentamente, de cima para baixo, no ecrã do monitor, a imagem encrava mesmo ao nível do "imbigo", deixando o resto à imaginação, quando o cansaço já é tanto que nem forças para isso há.

Mais ou menos a meio do corredor estará, supostamente, outro funcionário, mas não o vejo nem o ouço e agora que penso nisso, nem sei se hoje veio.

Mesmo ao fundo, a funcionária responsável por atender e reencaminhar chamadas (vulgo telefonista) lixa as unhas, enquanto bufa queixosa o facto de tanta gente ligar para lá para lhe lixar o juízo: "Se me lixassem mas era as unhas" -parece pensar ela.

E eu ponho-me para aqui a escrever estas merdas que parecem clichés fantasiados mas que são a mais pura realidade.



P.S.Não desesperemos, porque isto agora de Terça até Sexta já não demora tanto como antigamente.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O prazer de começar a escrever sem saber o quê

Assim... directamente no caderno digital... começo a redigir este post. Não sei para onde dirigir as palavras, mas o objectivo, neste caso, é ser dirigido por elas. As palavras que me levem de arrasto, que enquanto isso o tempo passa e chega a sexta feira à noite. Quero que este post surja como aquela brisa de vento que nos refresca as costas na mais quente tarde de Verão, assim de surpresa, com a suavidade de uns dedos de mulher apaixonada. Ah!! É isso mesmo! É disso que urge falar...daquilo com que todos, já há algum tempo, andamos a fantasiar...


...o Verão.


É que chove como-o-raio-que-o-parta e nós sabemos que em Portugal há pouca coisa com que nos entretermos no Inverno. Perdoe-me quem pensa o contrário mas cá para mim não somos cultura de chocolate quente ou chá verde. As casas na sua maioria estão frias como-a-porra, e por fim...




...não cabemos todos dentro do WoodRock...


(para quem não é do Marco de Canavezes e não sabe do que estou a falar, fica a sugestão:


"miúda linda que eu nunca vi na vida e que estás em casa aborrecida porque não tens nada que fazer, miúda que estás farta de ir aos mesmos sítios, miúda que estás ansiosa por novidade, que procuras loucura e gente simpática...aparece no Wood um dia destes (hoje por exemplo) e de preferência pergunta por mim. Miúda bonita de Caminha ou de Faro, de Bragança ou Castelo Branco, de Madrid ou São Paulo... vem ao WoodRock, porque embora não caibamos lá todos... há sempre lugar para mais um... e eu aposto que metiamos lá dentro o mundo inteiro, com a boa vontade de todos).


Todos e todas, sobretudo todas, mas também cada vez mais todos, andamos fartos de trazer cinco quilos de roupa e calçado a revestir-nos a beleza. Nota-se no modo como os mais jovens e ciosos (ciosos de cio) se vestem na noite mais friorenta e chuvosa. Como um manifesto de raiva e inconformismo, é vê-las a desafiar S. Pedro: "Quanto mais chuva e frio me dás mais coxas e mamas te mostro!" E é por isso que depois vem a trovoada, que é S.Pedro a dizer "papava-te toda ó boa", na maneira metereológica que tem de falar! Mas depois lá se acalma porque se apercebe que isso não se diz a meninas de 14 anos. "Mas que diacho é que elas comem?" - Pergunta S. Pedro no seu último trovão.


Mas os moços também se agasalham pouco. É vê-los, de camisa branca ou preta aberta até ao umbigo e mangas arregaçadas, e um lenço de terrorista árabe, a agasalhar o pescoço. E é vê-los... a eles e a elas... a beberem minis bem fresquinhas, como que a dizer "Verão é sempre que um Marcoense quiser!"


É um paradoxo, porque por um lado, cada mini fresca que bebemos é um grito a S. Pedro, por outro, cada shot de whisky é um "aí-que-quentinho-que-tou agora". Não é por acaso que a malta bebe os shots indoor, e as minis outdoor. Para não darmos parte fraca a S. Pedro, bebemos minis geladas sobre a mais molhadora chuva, e depois vamos para dentro aquecer-nos, não com mariconço-chocolate-quente, mas sim com Whisky puro, goste-se ou não, sem que S. Pedro saiba.


A verdade completa é que não é só o corpo que queremos aquecer... é também a alma. Gostamos muito uns dos outros, e achamo-nos bonitos, mas sabemos que com mais uns shotzinhos de whisky ainda podemos achar-nos mais bonitos e simpáticos, (embora simpático seja normalmente o contrário de bonito) e quem sabe acabemos a noite a desabafar dramas existencias que nem nós sabiamos trazer cá dentro. Mas no Marco há outras formas de luta contra o Inverno, como as caipirinhas que podemos beber no Red Box, faça fresco ou faça calor. E até à bem pouco tempo havia uma discoteca cheia de calor que se chamava Moana Beach, fosse Inverno ou Verão. Por desgraça deixou cair o Beach da placa publicitária e agora é só Moana. A luta marcoense pelo eterno Verão fica a perder com isso.
     Mas hoje em dia há formas de luta muito eficazes que conseguem unir meio mundo, como as causas Facebook, e é por isso que em breve criarei o movimento "Pela restituição do Beach na nomenclatura da discoteca Moana". Se o Moana sem o Beach pode existir!? Sim! Mas não é a mesma coisa.


Sim!! Para aqueles em que só agora se fez luz nas suas cabecinhas... o Marco de Canavezes é a terra daquele gajo que estrebucha, grunhe, chuta coisas para o ar, manda não sei muito bem quem comer cabritos, aparece de boxers em reality shows e contribui em muito para enriquecer o léxico português, com uma expressão que tem feito falta em muitas ocasiões:

filha-da-putice.

Agora temos algo que exprime muito melhor aquilo que à falta de melhor expressão chamavamos...canalhice.
     Mas o Marco é também terra de cultura, e não é de uma mulher que equilibrava muito bem um cabaz de fruta na cabeça, enquanto cantava "o que é que a baiana tem!?tem tudo como ninguém!!", que estou a falar. É de um espaço público que alguém denominou e bem, de Praça de Espanha.
    Cultura é a expressão de um determinado modo de vida. E se o nosso modo de vida é andar por aí de tasquinho em tasquinho, sem estar muito tempo longe do mesmo (ao que já fiz publicidade que chegue e não receberei uma mini grátis por isso), com um sorriso estranhamente suspeito, então essa é a verdadeira cultura que temos para oferecer ao turista, porque em boa verdade o bom do turista, não abunda pelo Marco. Isto porque esta city insiste em publicitar mulheres com fruta na cabeça, obras embargadas (refiro-me às do Fidalgo), esteios onde se enforcava gente à muitos anos, e Igrejas com a tinta a descascar, mas que atraem japoneses súmiticos de maquina fotográfica caríssima ao pescoço, mas sem dinheiro para investir nem em minis, nem num pires de moelas, nem em nada que realmente ponha uns trocos a tilintar no bolso de algum marcoense. Pois a minha proposta simples e talvez ingénua, é renovar a estratégia de atracção turística com umas belas fotos da noite marcoense:



Locais a fotografar:


Uma perspectiva desde a entrada do Woodrock.

Uma foto na esplanada no Red Box.

Uma foto no cantinho junto aos "Fornos do Padeiro", porque tenho curiosidade de saber o que é que os putos vão para lá fazer com tanto secretismo.

Uma foto junto ao rio a focar bem o interior dos carros.

Uma foto no "Jamaica" (lá está... que nome para um bar no Marco?...Jamaica...e Jamaica lembra-nos o quê??...Verão! Alegria!Paixão...e bem lá no fundo da tabela...Canabis...") tirada de baixo para cima. Aqui o fotografo convinha mesmo que sujasse a camisola  e se deitasse para fotografar. Porque só nessa posição vai captar o que se pretende demonstrar nesta fotografia.

.... (estou aberto a mais sugestões, e para isso serve a opção comentar. Estarei atento)



E fico-me por aqui, porque tenho medo que um dia o Presidente desta terra leia isto e decida atribuir-me a vereação do turismo.

P.S. Para os mais incultos o presidente do Marco de Canavezes já não é Avelino Estrebucha-Como-Um-Animal Torres, mas sim Manuel Tás-Bomzinho Moreira.

Vemo-nos por aí.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O prazer de relatar conversas paralelas totalmente ficcionadas pela cabeça de quem não sabe os rios de Portugal todos de cor.

CONVERSA nº1


Conversador A:  Sabes o que é que é esse Sócras?

Conversador B: É um vigarista pá! é o que ele é!!

Conversador A: Não pá!

Conversador B: Atão?

Conversador A: É um fuílha dá puta!



CONVERSA nº2



Conversador C:   Eu par mim...era cortar-les  a gaita!!...foda-se fazer essas merdas a criancinhas pá...par mim era cortar-les a gaita! Eu agrafava-les a gaita a um toco de madeira e dáva-les uma lenhadela bem rentinha! Assim a sangue frio e á frente de toda a gente pa servir de exemplo ós outros...era cortá-la bem rentinha, sem deixar um arranquezinho que seja, pa num haver chance nenhuma de ela voltar a crescer comó rabinho das sardaniscas!

Conversador D: Mas é que num tenhas dúvidas pá!



CONVERSA nº 3



Conversadora E: Eles agora num sabe nada ConversadoraF! Eles nem sábe a tabuada!! No nosso tempo nós sabiamos a tabuada toda  de cor, e os rios de Portugal todinhos na ponta da língua!! Eu agora é que já num me alembra, mas antes sabia tudo de cor. Eles agora é só computádores. E o Sócres agora a dar-les computádores à pála ós moços...e já sabemos o que eles fáz cu aquilo, num é?...num é?
E os da Universidade som os piores . No outro dia tava a ver as notícias e deu os reportéres a fazer preguntas ós istudantes e eles num sabio a tabuada... sete-vez-nove... e eles era 54...pffff...64...lá um ou outro dizia depois de pensar pái dez segundos...63. É tirar-les a máquina de calcular e os computádores e eles num sabe fazer nada. É ou num é conversadora F?

Conversadora F: É bem verdade Conversadeira E!!



CONVERSA nº4:



Conversador G: E vai piorar pá! Vai!! Olha o que eu digo! Isto está cada vez pior! Eu num sei onde isto vai parar pá! É só míseria! Só desemprego! O pá!... Basta ver que a Rute Marlene... vê bem, uma figura pública!! despiu-se toda pá Playboy por oitocentos euruchinhos!! Tudo ó léu pá!!Mamoquinhas, cuzinho, parréquinha... vê-se tudo por oitocentos euricos! Eu num sei pá...eles um dia diz uma coisa e no outro já diz outra. Eu par mim o problema desta merda foi o euro. Eles arredondáru tudo par cima! Tu já viste a diferença de preço dos cornetos por exemplo!? Antes era pái cento e vinte paus, e agora é pái um euro e vinte...foda-se! Parece ígual mas é o dobro...será que o Sócras num percebe isto??

(o Conversador H já tinha saído na estação anterior, mas o Conversador G, com o entusiasmo próprio de um erutido explanando as suas cosmovisões, não topou isso.)


Entretanto chego ao meu destino, certamente mais rico do que à partida. 


(É esta uma das enormes vantagens de andar de transportes públicos. São depósitos de conhecimento, em movimento e constante renovação.)

O prazer de vos contar histórias (ou estórias?... não sei se já entrou em vigor o novo acordo ortográfico) só muito parcialmente ou nada ficcionadas

"Cheguem-se aqui! Vou-vos contar uma cena que se passou agora ao jantar!"

«Conta lá...»

'Tavamos a jantar e o caralho e no fim eu virei-me 'pó empregado e pedi-lhe um Beirão...e o gajo 'num me queria servir o Beirão pá...foda-se!!Já viste esta merda!?? E eu disse-lhe... eu 'tou bem!!porque eu trato-me bem pá..eu comi bem! porque eu trato-me bem pá!...e o gajo a dizer-me que não, tais a ouvir?? escuta...e eu disse-lhe...encha-me o copo de Beirão caralho!
...
Olhe!...o meu pai vem aqui todos os Santos-Domingos buscar o almoço e se você não me enche o copo de Beirão...'tais-me a ouvir?"

«Sim sim contínua»

"E depois eu disse-lhe assim...Eu num sou de Soalhães!! Sou da Feira-Nova caralho!
Eu juro-lhe que...queres um bocado de cerveja??"

«Não obrigado...'tá mais morta que um gato relado no meio da estrada... já 'tá com esse ar de mijo...bebe tu ou então deita fora...»

"Eu bebo deixa 'tar...   'tava a dizer que eu depois disse-lhe...olhe...eu amanhã vou acordar ás oito da manhã só para dizer ao meu pai que nunca mais venha aqui buscar o almoço que você num me encheu o copo de Beirão!! E ele lá me encheu o copo de Beirão...téstínho!!

'Tais a ber como é que um gajo arranja um copo de Beirão cheiínho!!...

"...O meu primo já foi embora?? Já?? Foda-se...vou-lhe ligar..."


«Mas olha que já é tarde!»


"Num interessa pá...eu é que gosto do meu primo! Vou-lhe ligar caralho!...


" 'Tou?? ennnntão primo 'tás bom?...já 'tavas a dormir?? o quê?? num te oiço bem... diz!! fala alto que num te percebo!!olha!...ui...foi abaixo!!...

...deve ter ficado sem rede!"

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O prazer de ser simpaticamente atendido

O simpatiquinho: Vom diazinho!!
Então o que é que vai serzinho?
Um pãozinho com manteiguinhazinha e meiazinha de leite?

Eu: Sim, é o do costume...

O simpatiquinho: Com pouquinha manteiguinha não é?

Eu: Sim... é o do costume...

O simpatiquinho: E a meiazinha de leite é escurinha não é?

Eu: Sim...é o do costume...

O simpatiquinho: Então é o pãozinho com manteiguinha e a meiazinha de leite escurinha do costume não é??

Eu: Sim... é o do costume...


(2 minutos depois...)


O simpatiquinho: Ora aqui está a meiazinha de leite escurinha e o paõzinho com pouquinha manteiguinha.

Eu: Obrigado.


(10 minutos depois)


O simpatiquinho: Ora então... foi meiazinha de leite escurinha e pãozinho com manteguinha...

Eu: Sim...foi o do costume...

O simpatiquinho: Ora...um euro e vinte...

Eu: humm...esqueci-me de levantar dinheiro, posso pagar mais logo?

O simpatiquinho: Claro claro, não tem problema nenhum...pague amanhã! não se preocupe!

Eu: Obrigado. Até logo então.

O simpatiquinho: Até logo...

...Obrigadinho

Nota de pé de post: Hoje tive mais trabalhinho que o costume, e não deu para mais, peço desculpazinha.

Obrigadinhos