terça-feira, 27 de abril de 2010

Eu queria era falar do sol que tem estado...

Queria tornar público que ontem o Miguel Sousa Tavares me irritou.







Aliás, nos ultimos tempos tem-me irritado bastante, tanto o meu espírito livre como a minha derme que se ressente do tanto que me coço com as coisas que o senhor diz na TV. E era tão bom se ele só se exprimisse pela escrita.Vê-se de longe que o homem está convencido que é inteligente e dono da verdade. Ontem em discussão com o Manuel Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, concluíu com ar de gajo inteligente, que se a esperança média de vida aumenta, então a reforma também pode esperar mais uns anitos. Disse-o com um ar tão vincado e visionário que até me deu pena.






Que grande conclusão...






...de merda.






E porquê? E para quê pergunto eu?


Não será que o que faz sentido é evoluirmos para uma sociedade que trabalha para viver e não o contrário. E de preferencia que o trabalho seja cada vez menos um fardo que nos verga as costas para a velhice. De onde lhe vem esta certeza, esta aparente lógica da batata de que se um gajo vive mais tem que trabalhar mais? Mas porque é que não podemos viver mais e trabalhar menos? É assim tão vergolhoso pensar nisso? É assim tão ingénuo?


Sousa Tavares sabes uma coisa... gosto mais do Agostinho da Silva do que de ti. Tu pensas como uma máquina programada para chegar a conclusões lineares. E... “que diacho!”... quando se vai a ler os teus romances vê-se que até és um gajo sensível. Eu gostei do teu Equador (o livro não a série/novela da TVI, embora até estivesse à espera de pior), gostei ainda mais do “No meu deserto”, mas não gosto de te ver na TV. A tua arrogância sincera e humílde no livro “No meu deserto” emociona-me, ao passo que a tua arrogância vestida de péssimo entrevistador em “Sinais de Fogo” faz-me espécie.






Ora bem, mas este blogue não pretende responder a uma lacuna, a meu ver, desnecessária de se preencher, que é a de tecer a crítica aos críticos. Ainda que grande parte dos críticos merececem crítica. Já se está a ver a boneca russa que isto criaria. E é por isso que também penso que qualquer tipo de avaliação, crítica, ou inspecção são estúpidas e tão eficientes como a sua total inexistencia. Porque eu questiono-me sempre:






E quem é que avalia o trabalho dos avaliadores?


E quem critíca o trabalho dos críticos?


E quem inspecciona os inspectores?






E caso houvesse quem inspecciona os inspectores, quem inspeccionaria os inspectores que inspeccionam os inspectores?






Percebem o que quero dizer. E é por isso que sou contra a inspecção automóvel, contra qualquer modelo de avaliação, e contra qualquer crítica, inclusive esta. E não sou contra a inspecção automóvel apenas por ser um ninho de corrupçõeszinhas e suspeitos piscares de olhos, mas também porque nunca percebo o que o gajo me está a dizer quando vai para debaixo do meu carro. Eu sei lá se ele me está a dizer para travar ou para virar o volante da esquerda para a direita!!


Ao fim de 10 minutos, (outrora mas não mais angustiantes), lá vem o resultado que esperava, porque este mundo está para os espertos e é como lhes digo - sou contra a inspecçao automóvel. Que porra garante a inspecção, se quando de lá saio as estradas estão cheias de buracos que me podem partir a suspensão do carro logo à saída, e só precisar de a compor daqui a um ano, um diazito antes da próxima inspecção? Se bem que posso até fazer um telefonemazito antes e aguentar a suspensão partida até ao próximo ano.






Mas eu queria mesmo era falar do sol que tem estado, até porque não tarda nada ele vai pregar para outra freguesia. Isto de ir apanhar sol cada vez se torna mais pertinente, porque da maneira como ele tem fugido só mesmo correndo atrás dele...ahah!!Perceberam??






Apanhar sol!! Vou apanhar sol!!...


























….tipo como se o sol estivesse a fugir!!














ahahah!!


















...Perceberam?

Sem comentários:

Enviar um comentário